Somos as nossas escolhas, por isso é importante saber escolher

o nosso caminhar e o nosso viver, para que no futuro não tenhamos

que nos arrepender do que deixamos de fazer ou realizar.



"Nossas escolhas é o que importa", e isso é o que fará toda a diferença.



"O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom" (Jó 34:4)


quinta-feira, 18 de março de 2010

"Os assim chamados apóstolos da morte"

É impressionante como presenciamos e assistimos a esses escândalos envolvendo o nome de Deus, digo envolvendo porque quando acontece de serem desmascarados se dizem “pastores”, e logo são vinculados a igreja de Cristo, isso é demais para mim, não consigo conviver com isso, fico com minha alma abatida e triste de ver o nome do Senhor jogado na lama e sendo personagem de chacotas daqueles que estão torcendo para que o evangelho e a Palavra de Deus sejam postas em dúvidas e sendo foco de piadas, até quando isso acontecerá?
Continuam a fazer “pastores nas esquinas da vida”, colocando nesses “pastores do diabo”, o nome de servos de Deus, isso tem que ter um basta, não podemos mais ver, ouvir e não fazer nada a respeito. Onde estão os homens e mulheres de Deus, servos fiéis seguidores e anunciadores do Reino de Deus, onde estão eles? Tem que haver uma união para acabar de uma vez com esse tipo de imoralidade e anarquia com o nome do Senhor. Vejo na Bíblia que o povo se unia em prol de vencer batalhas e com a ajuda do Senhor conseguiam alcançar vitórias que humanamente falando seriam impossíveis.

Um exemplo entre tantos outros.

No livro de Josué, lemos sobre os “homens valorosos”. (Josué 10:7)
E a promessa de vitória do Senhor diante do inimigo. (Josué 10:8)
Lemos que os muros de Jericó caíram, Js 6:20; pedras do céu caíram sobre os inimigos, Js 10:11; um grande exército desbaratado pelo Senhor, Js 11:4 e 8 e tantos outros feitos alcançados pelo união do povo de Deus.
Mas, prestemos muita atenção: tudo isso foi possível pela unidade do Povo de Deus, Js cap 10, e podemos ler ainda mais informações da união de todo o povo com Josué nos vers. 31, 34,, 36, 38 e 43, temos em cada versículos a palavra “todo”, um significado espiritual de união em prol do mesmo objetivo em torno do mesmo Deus e Senhor. Jesus enfatiza no NT, a necessidade de sermos unidos, (conf. João 17:11 21).
Temos que ter disposição para a luta, e lemos que imediatamente após a promessa (Js 1:3), por mais três vezes o Senhor diz a Josué: “Esforça-te e tem bom ânimo” (Js 1:6-9 e 18).
Temos um nome a zelar, nome esse que nos foi dado porque somos “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para anunciarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, e agora somos pela misericórdia de Deus, o seu povo” (1 Pedro 2:9:10).
O diabo é incansável, ele luta desde o princípio pelos seus objetivos, que é macular, manchar, destruir no homem a imagem de Deus, e o que nós temos feito para acabar com essa “quadrilha diabólica” que se junta com o inimigo de Deus (Tg 4:4 e 7)?

Ninguém passa incólume por zombar de Deus.

“Não nos enganemos; de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7).
“Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:31)

Não há relativismo ou neutralidade em assuntos religiosos.

Quem não serve a Cristo, está servindo ao diabo e curva-se ao seu jugo.
Não podemos, nem devemos ficar de braços cruzados, ou fazer “vista grossa”, em relação aos fatos que estão a todo momento batendo em nossa consciência, Deus nos deu o livre-arbítrio para que tomássemos posições e atitudes, também em favor do seu reino e demonstrássemos a nossa indignação aos “falsos profetas e falsos pastores (Ez 34).

Vamos dar um basta, não vamos tolerar mais esses escândalos envolvendo o nome do Senhor.
Unidos poderemos fazer como o povo de Israel que venceu e derrotou os seus inimigos (livro de Josué em vários capítulos). Temos que nos levantar em nome do Senhor e lutar contra aqueles que se dizem cristãos, mas que na verdade e na realidade são seguidores e instrumentos do diabo.
Temos que dar o nosso testemunho, de como deve ser o proceder do Povo de Deus (Deut 4:6).


(Abaixo reportagens que devemos ler e pensar na atitude que devemos ter e o que vamos fazer)

“Os assim chamados Apóstolos da Morte”

A perda do cartunista Glauco - assassinado em São Paulo - é realmente lamentável. Ele e o filho, Raoni, foram mortos a tiros disparados pelo estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes. É um crime tenebroso, mas totalmente contextualizado pela época de grandes contradições que vivemos. Um artista decide se recolher e funda na própria casa, na periferia de São Paulo, uma célula do Santo Daime (veja o site da entidade), que é uma seita baseada na busca do autoconhecimento por meio de uma bebida alucinógena, a ayahuasca, que é considerada pelo Conselho Nacional Antidrogas uma droga legal para fins religiosos. O cartunista e seu filho faziam parte da seita, uma comunidade religiosa com o objetivo de paz social e harmonia interior. E, distantes dos perigos e da correria da capital paulista, acabam sendo mortos por um integrante da própria seita.
A primeira versão de assalto sem dúvida pode ter sido uma tentativa de tirar o foco do Santo Daime. Assim como ocorre no corporativismo, todo religioso tem uma tendência natural de proteger as instituições e os valores nos quais se baseiam sua fé. Mas o poder público - polícia, Justiça e Ministério Público - não pode ser conduzido por princípios religiosos. Portanto devem fazer uma investigação rigorosa. Sem medo de até mesmo comprovar que o uso da ayahusca, ainda que legalizada para fins religiosos, teve alguma influência no crime.
Se o assassino faz mesmo parte da comunidade religiosa o episódio traz à tona outro aspecto que pode ser encontrado em outros grupos religiosos: um certo desprezo pela própria fé. E mais: a forte evidência de que cada vez menos a fé religiosa influi no comportamento ético do indivíduo, como diz o jornalista Carlos Fernandes, editor-chefe da revista "Cristianismo Hoje". A falsa sensação de que não existe mais um deus no controle de tudo leva religiosos a praticarem atos que entram em conflito com princípios éticos e morais não apenas da religião, mas da própria sociedade. Não é à toa que cada vez mais religiosos praticam crimes, inclusive interpretando os livros sagrados a seu bel prazer, e fingindo ignorar o império das leis, regido por uma bíblia que vale para crentes, ateus e agnósticos - o Código Penal.

Nesse ponto, a prisão de três pastores evangélicos acusados de traficar sete fuzis - da Bolívia para São Gonçalo, no Rio - é episódio ainda mais vergonhoso para os que comungam da suposta fé dos criminosos. Eles seriam da Igreja Mundial do Poder de Deus, uma facção da Igreja Universal do Reino de Deus. Seu fundador, Valdemiro Santiago - que se auto-intitula apóstolo - é ex-bispo da Universal e reza na mesma cartilha mercantilista do bispo Macedo, inspirada por sua vez na Teologia da Prosperidade, que valoriza os bens materiais como sinal de sucesso na fé cristã. Na Teologia da Prosperidade não há lugar para cristãos que sejam economicamente pobres ou tenham alguma doença. A lógica perversa é de que se Jesus levou seus pecados na cruz, você não pode ter uma vida dura, com doenças e falta de dinheiro. A meu ver, é uma teologia apropriada ao modelo do neoliberalismo, da ditadura do mercado, em que você adquire bens e valores na prateleira do supermercado, pagando até com cheques pré-datados. A loja virtual da Igreja Mundial do Poder de Deus dá uma mostra disso.
O que preocupa nesse novo clone da Universal, que parece ser a Igreja Mundial do Poder de Deus, é que três de seus líderes deram um passo além, rumo à ilegalidade, transportando fuzis desmontados para levá-los a uma quadrilha de traficantes. São armas de guerra, que serão usadas para mandar pessoas pro inferno, o lugar que os religiosos tanto temem. Até que se prove o contrário - dando-lhes uma última chance de defesa - esses ditos pastores são nada menos que apóstolos da morte travestidos de homens de Deus
Por Jorge Antonio Barros – Repórter do Crime

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