Somos as nossas escolhas, por isso é importante saber escolher

o nosso caminhar e o nosso viver, para que no futuro não tenhamos

que nos arrepender do que deixamos de fazer ou realizar.



"Nossas escolhas é o que importa", e isso é o que fará toda a diferença.



"O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom" (Jó 34:4)


sexta-feira, 25 de julho de 2014

SEJAMOS UMA BÚSSOLA

Não podemos deixar de lado a reflexão que cada pessoa faz sobre a sua realidade e o que espera de seus líderes em relação as suas ações e posicionamentos. Sei que cada pessoa espera que esses líderes venham confirmar suas pregações e ideologias, muitas vezes transmitidas como um marco que define e expressa o caráter de cada um, mas infelizmente, a realidade é outra. Fazem da consciência humana um grande palco onde encenam dramas e comédias, porém ao apagar das luzes e ao fechar das cortinas, as máscaras caem e mostram o que realmente são. Num grupo mesclado por sofrimentos e descrenças, pouco se espera para que, possam mudar a condição de sobreviver por viver, e na sua essência, no seu âmago anseiam por mudanças que possam vislumbrar uma condição de vida e valores melhores do que possuem. Deve-se atentar para os vários grupos étnicos que vivem a expectativa de uma coexistência mais tranqüila, sem violência, o objeto primário que preconiza o medo. Muitas são as reuniões e conversas de lideranças da sociedade, mas poucas são as soluções e atitudes encontradas que possibilitem remover as pessoas da realidade em que vivem excluídas que são do convívio social sadio. O fator psicológico das classes menos favorecidas contribui para um crescimento vertiginoso de conjunturas, gerando insegurança, e o desenvolvimento incontrolável da marginalidade, transformando o ser humano em um “bicho esquisito”, sem princípios, sem a perspectiva de ser feliz e de ansiar realizar seus sonhos na vida familiar, profissional e social, condizente com sua condição de ser, ser humano. Está se perdendo o verdadeiro sentido de eqüidade, ao se referir aos mais fragilizados, pois vemos que a discriminação esta relacionada com a posição sócio-cultural que as pessoas adquiriram no decorrer de suas vidas, exceto os atípicos de etnias privilegiadas. Quando se demanda a postura da igreja junto às inúmeras necessidades que são intrínsecas, alguns de seus líderes se posicionam com incapacidade de poder fazer alguma coisa, que venha cercear os tantos males de que são afligidos os seres humanos a sua volta, e muitos, nem tentam para ver se realmente não conseguiriam alcançar as pessoas que sofrem pelo abandono dos que estão por perto, mas, é exatamente o contrário às afirmações dos líderes religiosos, a igreja pode e deve fazer muitas coisas para mudar a vida da sociedade na qual esta inserida, e deve entender que não é a comunidade que está inserida na igreja, mas é a igreja que deve se inserir a comunidade na qual está plantada, buscando alternativas de ajuda e apoio, para as pessoas que vivem nessa comunidade, mostrando e direcionando as saídas aos tantos problemas “sem solução” os quais vivem. Dentro do corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o corpo eclesiástico, existe pessoas de vários níveis sociais e de formação acadêmica, com conhecimentos que possibilitam atuarem completa ou parcialmente na ação social da igreja a qual pertence. “Olhar com os olhos de Cristo, amar com o amor de Cristo, cuidar com o cuidado de Cristo, viver a vida do próximo com o amor e o coração de Deus” (João 3:16), deve ser o paradigma da sociedade cristã dentro das comunidades repleta de sofrimentos, descrenças e perdida como um barco numa noite escura de tempestade, sem leme (Cristo) e sem uma bússola (a Palavra de Deus) que aponte o caminho de volta. A agulha da bússola sempre aponta para o Norte, e que a igreja de Cristo, seja a bússola norteadora da solidariedade, da reestruturação física e espiritual do ser humano, e, principalmente doadora de sentimentos, cuidados e tempo. A igreja que investe no social e na solidariedade colherá frutos (atitudes pessoais positivas), que no futuro farão diferenças. Na segunda epístola aos Coríntios, capítulo 9, versículos de 6 a 15, o texto fala de doação, mas não somente da contribuição financeira, mas o doar que deve interagir em todas as necessidades, e que possam amenizar ou mesmo ir ao cerce dos males que afetam o próximo. E quem é o próximo? Falar de salvação, através do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, deve ser acompanhado de interesse pelos sentimentos, sofrimentos e dramas que aquelas pessoas estão vivendo no momento. Jesus sempre se interessou pelos problemas, dilemas e conflitos que fazem parte da “multidão” que O seguia, e o Senhor não os abandonou a sorte e mostrava através de seus ensinamentos e atitudes como melhorar a vida daquela comunidade na qual passou grande parte de sua vida terrena. Ser “sal e luz do mundo” implica em atitudes racionais, equilibradas e coerentes com a condição e testemunho dos portadores da Palavra de Deus, “dá-lhe vós mesmos de comer” (Mateus 14:16), disse Jesus aos seus discípulos, e, portanto, sejamos imitadores dos primeiros discípulos alimentando a “multidão” com o alimento físico e espiritual, que ajudará a conduzir os homens a uma vida plena e abundante de paz e crença naquele que não mediu esforços, foi até ao calvário carregando uma pesada cruz, símbolo do pecado da humanidade, cumprindo assim a sua missão por amor aquela “multidão” que em Jesus readquiriu a esperança que tinham perdido pelos sofrimentos e discriminações, e que destruiu em muitos, até mesmo, suas dignidades. Deus continua a suprir o seu povo, com o “maná”, mesmo nos “desertos” que enfrentam, mas Deus quer que esse “maná” seja repartido aos que necessitam de ajuda. O “maná” que o povo de Deus recebe hoje são as bênçãos financeiras, realizações acadêmicas, e vitórias nas longas e às vezes nas árduas caminhadas pelos “desertos”, que seu povo tem que transpor até chegar aos seus objetivos e ideais, e, portanto, doar uma parcela do que tem para ajudar ao próximo na sua caminhada de reestruturação, fazendo de cada servo de Deus a luz que iluminará as trevas dos sofrimentos e descrenças que a humanidade está vivendo. Não é preciso muito, mas o pouco que for doado se transformará em uma grande soma que amenizará a dor, cauterizando a integridade ferida e violentada pelo descaso, e resgatará o ser humano marginalizado e decaído. Muitos têm em suas mãos a bússola que redirecionará a humanidade ao caminho da credibilidade e confiança, naqueles que professam e proclamam o amor e o cuidado de Deus.

 Pra. Prof. Maria Thereza P. Oliveira

JESUS CRISTO E A PALAVRA DE DEUS

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