Somos as nossas escolhas, por isso é importante saber escolher

o nosso caminhar e o nosso viver, para que no futuro não tenhamos

que nos arrepender do que deixamos de fazer ou realizar.



"Nossas escolhas é o que importa", e isso é o que fará toda a diferença.



"O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom" (Jó 34:4)


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Igrejas Doentes de Portas Fechadas

Como podemos mudar isto?

O que falta nas igrejas que estão doentes? Estão faltando homens e mulheres prostrados diante do trono da graça de Deus, reconhecendo a soberania daquele que é Senhor da nossa vontade e da igreja, com um verdadeiro e espiritual compromisso e quebrantamento interior. Não poderão existir igrejas com poder espiritual, se existe a falta de pessoas santas (separadas), totalmente entregues ao poder do Espírito Santo de Deus, submissas ao Senhor da Igreja, Jesus Cristo. As igrejas estão doentes, com vírus satânicos que se alastram contaminando e minando a força daquela que deveria ser a solução para tantos males. Essas igrejas estão viciadas, deformadas pelo modismo, comodismo e pelo caráter diversificado de seus líderes. Existe uma preocupação com o material, com a obtenção de valores terrenos, não existe dedicação para cumprir a tarefa de amor e a abnegação de proclamar a solução para um desfecho, que para muitas pessoas é inevitável. Dentro da situação atual da sociedade, está faltando o caráter de Deus delineando o semblante da igreja. Se observarmos as posturas de alguns líderes religiosos, vemos embutidos em suas atitudes à falta de autenticidade e lealdade para com Deus e a Sua obra. É muito fácil dar exemplos de outros, e ativar na consciência de uma platéia ou de um grupo a missão dos que se dizem cristãos ou mesmo assistentes assíduos nos cultos e reuniões nas grandes ou em pequenas congregações, porém, quando as luzes se apagam naquele “grande palco”, muitas vezes caem às máscaras, para a nossa vergonha e decepção, e a verdade aparece nos “bastidores”, como uma sombra escura na luz do evangelho da salvação. É magnífico se fazer um belo discurso ou sermão, tudo muito bem estruturado, delineado, bem decorado, e com o objetivo principal que é o de atingir o clímax emocional, ver lágrimas rolar pelo rosto de alguém que acredita e se deixa levar por esse turbilhão de palavras fazendo com que se acredite no que se vive e no que se fala, mas sabemos, infelizmente, que na sua maioria não é bem assim. Onde encontrar pessoas separadas e comprometidas com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo? Quem sabe colocando anúncios em jornais, revistas, rádios. Onde achá-los? Como reuni-los para salvar e curar as igrejas? Outro fator que é o indicador das igrejas deformadas e degoladas* é a falta de reverência à presença de Deus nas reuniões, é o que se pode sentir no “clima morno” que fica no ar, não me refiro somente à reverência exterior, mas principalmente a interior, daqueles presentes para cultuar a presença santa do Nosso Deus e Senhor. Quando menciono igrejas de portas fechadas, refiro-me fechadas espiritualmente. Tantas são as portas que uma igreja tem, e que deveriam estar constantemente abertas, não só as visíveis, mas principalmente as espirituais. Jesus disse que “Ele é a porta, se alguém entrar por ela...” (Jo. 10:9), e se a igreja é o corpo de Jesus, como pode estar com as portas espirituais fechadas. Como fechadas? Perguntariam. É simples. Na passagem bíblica do homem que há 38 anos estava enfermo e procurava mergulhar no tanque de Betesda (misericórdia em hebraico), buscando uma saída para a sua enfermidade, e lemos que naquele tanque havia cinco pórticos, sustentados por pilares, e que espiritualmente seriam os ministérios sustentadores da igreja, e certamente a cura se daria pela entrada através das portas espirituais da igreja. Tantas são as pessoas que precisam entrar por essas portas que as conduzam pelo caminho até Jesus, e encontrar a cura de suas doenças, de seus males e sofrimentos, tantos os físicos como os espirituais. No livro do Apocalipse capítulo 3, versículo 8, carta a Igreja da Filadélfia, lê-se o relato de que o anjo coloca uma porta aberta (igreja viva e sadia) que ninguém fechará e se fechar ninguém abrirá (quando a igreja adoece e morre espiritualmente), portanto, devemos cuidar dos que passarão pela “hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro...”(Apoc. 3:10), é preciso que as portas espirituais das igrejas estejam abertas, e que abriguem tantos quantos necessitarem de ajuda e consolo, e devemos conservar o que de maior valor temos que é a nossa integridade diante de Deus para que “ninguém tome a nossa coroa”(Apoc. 3:11b). A missão da igreja, através de seus santos (homens e mulheres separados), é manter essas portas espirituais das igrejas, sempre abertas, levando pessoas doentes, deformadas e anuladas pelos vícios e erros de um mundo social que as rodeia, ao encontro do caminho que as liberte e as conduza para uma autêntica e verdadeira vida com o seu autor e consumador, Jesus Cristo o filho de Deus Pai, o qual foi colocado como cabeça da igreja aqui na terra. Um relato importante de Jesus é a referência que Ele faz quanto “há muitas moradas na casa de meu pai” (Jo 14:2), “... e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo. 14:23b), vemos que casa a que Jesus se refere é o próprio Deus e que as portas de entrada para a morada definitiva são as portas espirituais da igreja espiritual do Senhor Jesus e que devem sempre estar de portas abertas, nas quais entrarão “multidões de mudos, cegos, coxos, aleijados e doentes e encontrarão curas”(Mt. 15:30,31) e libertação para todos os males e deformidades adquiridas através de um mundo tomado pelo pecado e que corrompe a dignidade e a vida de toda a humanidade, e assim, visualizamos o momento da crucificação de Jesus, quando do alto da cruz, sofrendo as dores do martírio, abriu as portas do céu e fechou as portas do inferno, e ainda rogou ao pai que “perdoasse aquela multidão, porque não sabiam o que estavam fazendo” (Lc. 23:34).

Pra Maria Thereza P. Oliveira - ThM

*Forma alegórica ao referir-me a uma igreja sem o senhorio de Jesus. (Ef. 1:22-23; Cl. 1:18).

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